Se organizar direitinho, cabe mais um dia

Por Fernanda Formoso, gerente de atendimento

 

 

Nem todo mundo quer que todos os dias sejam iguais. Da mesma forma, ninguém espera que todos os dias planejados não sejam nada daquela previsão. Mas como lidar quando você trabalha em uma função na qual o seu dia quase nunca é o que planejou e ainda assim tem que fazer com que isso dê certo e seja bom? A rotina de um atendimento publicitário é mais ou menos essa, ainda mais quando você atende vários clientes ou se você atua com muitas áreas em um mesmo cliente. E como somos uma das conexões entre cliente e agência, acabamos refletindo um tanto dessa dinâmica para as outras áreas da organização.

 

É um “rebolation” diário de diferentes assuntos, de “perrengues”, de aprovações, de reprovações, de novos briefings. E é contato de tudo quanto é jeito: reuniões, e-mails, WhatsApp, Slack, post-it e muito mais. Mas como fazer isso dar certo? A resposta é simples: gestão. Gestão do tempo, gestão das demandas, gestão dos problemas, mas, principalmente, gestão crítica e criativa.

 

Uma das reclamações mais constantes dos clientes às agências está relacionada à gestão; o sentir-se seguro quanto à entrega, prazos e orçamentos. E em um mundo cada vez mais digital, de transformações disruptivas, a tecnologia é apoio. Mas se tem algo que ela não consegue substituir é o lado humano que, no nosso caso, é a gestão crítica: a união da flexibilidade com a eficiência; a visão do todo com o senso de prioridade; a boa e velha organização. E também a gestão criativa liderada por uma integração entre gestores e equipes.

 

Todo mundo fala de tempo, de multitarefas, de milhões de reuniões e é impossível lembrar de tudo ao final do dia. Uma lista de “to do’s” é sempre um ótimo começo, mas ter a visão de como essa lista pode desenhar um novo capítulo da sua história e da sua agência é a verdadeira mágica hoje, ou seja, como fazer a gestão dessa lista se transformar em resultado. Ser atendimento é viver a diversidade diariamente e se esbaldar com isso: são jornadas diárias de aprendizado, de troca e de transformação. É viver a dor e a delícia de ser o que é.

 

“Bora” para mais um dia?